sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Dmitri Mendeleiev

Dmitri I. Mendeleev nasceu na cidade de Tobolsk na Sibéria. Era o filho caçula de uma família de 17 irmãos. Seu pai, Ivan Pavlovich Mendeleev era diretor da escola de seu povoado, perdeu a visão no mesmo ano de seu nascimento. Como consequência perdeu seu trabalho.
Já que seu pai recebia uma pensão insuficiente, sua mãe Maria Dmitrievna Mendeleeva, passou a dirigir uma fábrica de cristais fundada por seu avô, Pavel Maximovich Sokolov. Na escola, desde cedo destacou-se em Ciências (nem tanto em ortografia). Um cunhado, exilado por motivos políticos e um químico da fábrica inspiraram sua paixão pela ciência. Depois da morte de seu pai um incêndio destruiu a fábrica de cristais. Sua mãe decidiu não reconstruir a fábrica mas sim investir suas economias na educação do filho.
Nessa época todos os seus irmãos, exceto uma irmã, já viviam independentemente. Sua mãe então mudou-se com ambos para Moscovo a fim de que ele ingressasse na universidade de Moscovo o que não conseguiu. Talvez devido ao clima político vivido pela Rússia naquele momento a universidade só admitia moscovitas.
Foram então para São Petersburgo, onde a situação era precisamente a mesma, não se admitiam estudantes de outras regiões, porém sua mãe descobriu que o diretor do Instituto Pedagógico Central (principal escola formadora de professores da Rússia da época) era amigo de seu finado marido, portanto, onde a burocracia frustrava, o favoritismo mandava e Dmitri consegue uma vaga.
O Instituto Pedagógico Central ficava nos mesmos prédios da Universidade de São Petersburgo e tinha em seu quadro docente muitos professores da própria universidade, dentre eles o famoso físico alemão Heinrich Lenz. Interessou-se pela química graças ao prestigiado professor Alexander Voskresenki, que passou seus últimos anos de vida em uma enfermaria devido a um falso diagnóstico de tuberculose. Ainda assim graduou-seem 1855 como primeiro de sua classe.
Em 1859 conseguiu uma verba do governo para estudar no exterior por dois anos. Primeiro foi à Paris estudar sob Henri Victor Regnault, um dos maiores experimentalistas europeus da época (consta que Regnault havia feito várias descobertas importantes, como o princípio da conservação de energia, mas seus estudos haviam sido destruídos e Regnault não conseguiu recuperar antes de sua morte).
No ano seguinte, Mendeleev seguiu para a Alemanha estudar com Gustav Kirchhoff e Robert Wilhelm Bunsen, inventores do espectroscópio - importante instrumento para descoberta de novos elementos daquela época - e do até hoje utilizado bico de Bunsen.
O comportamento explosivo de Mendeleev tornou-se sua ruína. Com pouquíssimo tempo de convivência, brigou com Kirchoff e desistiu das aulas, porém, continuou na Alemanha onde residia em um pequeno apartamento que transformou em laboratório. Neste laboratório improvisado, trabalhando sozinho, limitou-se a estudar a dissolução do álcool em água e fez importantes descobertas sobre estruturas atômicas, valência e propriedades dos gases.

Em 1860, pouco antes de voltar à Rússia, participou do 1º Congresso Internacional de Química da Alemanha, em Karlsruhe, onde foi decido por influência do químico italiano Stanislao Cannizzaro que o padrão de abordagem dos elementos químicos seria o peso atômico.
Casa-se pela primeira vez, por pressão da irmã, em 1862 com Feozva Nikítichna Lescheva com a qual teve três filhos um dos quais faleceu. Esta foi uma união infeliz e, em 1871, separaram-se. Casou-se pela segunda vez em 1882 com Ana Ivánovna Popova 26 anos mais jovem. Tiveram quatro filhos. Teve de enfrentar a oposição da família de Ana e o facto de que Feozva negava-se a dar-lhe o divórcio.
Em 1869, enquanto escrevia seu livro de química inorgânica, Dimitri Ivanovich Mendeleev organizou os elementos na forma da tabela periódica actual. Ele criou uma carta para cada um dos 63 elementos conhecidos. Cada carta continha o símbolo do elemento, a massa atômica e as suas propriedades químicas e físicas. Colocando as cartas numa mesa, organizou-as em ordem crescente de massas atômicas, agrupando-as em elementos de propriedades semelhantes. Tinha então acabado de formar a tabela periódica.
Esta tabela de Mendeleev tinha algumas vantagens sobre outras tabelas ou teorias antes apresentadas, mostrando semelhanças numa rede de relações vertical, horizontal e diagonal. A classificação de Mendeleev deixava ainda espaços vazios, prevendo a descoberta de novos elementos.
A tabela de Mendeleev serviu de base para a elaboração da actual tabela periódica, que além de catalogar 118 elementos conhecidos, fornece inúmeras informações sobre o comportamento de cada um.
Mendeleev ordenou os 60 elementos químicos conhecidos de sua época na ordem crescente de peso atômico de certa forma que em uma mesma vertical ficavam os elementos com propriedades químicas semelhantes, constituindo os grupos verticais, ou as chamadas famílias químicas. O trabalho de Mendeleev foi um trabalho audacioso e um exemplo extraordinário de intuição científica. De todos os trabalhos apresentados que tiveram influência na tabela periódica o de Mendeleev teve maior perspicácia.
Ele foi um cientista que defendeu a origem inorgânica do petróleo.


Tabela Periódica atual


Equipe:
Adriana Ortiz 02
Andressa Diniz 04
Gabriel dos Reis 11
Jordan Moura 19
Israel Prado 15
Meg Stuart 30

Linus Pauling

Nascido no noroeste dos Estados Unidos, Linus Pauling era filho de Hermann Heinrich Wilhelm Pauling (1876-1910), Seu pai era um farmacêutico.Quando o seu pai morreu, em 1910, Lucy Isabelle teve que criar sozinha Linus e as suas duas irmãs, Pauline (1901-2003) e Frances Lucille (1904 - 1973). A família voltaria mais tarde a reinstalar-se em Portland.
Durante a infância, Linus foi um leitor voraz, tanto que o seu pai chegou a escrever para um periódico local, pedindo sugestões de livros para mantê-lo ocupado. Um dos seus amigos, Lloyd Jeffress, tinha um pequeno laboratório químico na sua habitação; e as experiências levadas a cabo neste laboratório despertaram o interesse de Pauling em se tornar um engenheiro químico.
Durante os seus estudos no ensino médio, Pauling continuava com as experiências de química, buscando a maioria dos materiais e equipamentos utilizados em uma fábrica abandonada que existia perto do local onde o seu avô tinha trabalhado como guarda noturno.
As más classificações que Pauling obteve em história dos Estados Unidos impediram-no de obter, nessa altura, o seu diploma de ensino médio. A escola concedeu-lhe o diploma quarenta e cinco anos mais tarde, depois de ter ganhado os seus dois Prêmios Nobel.
Em 1917, Pauling ingressou na Universidade Agrícola do Oregon ("OAC", denominada atualmente de Universidade Estadual do Oregon), em Corvallis. Paralelamente aos seus estudos, Linus Pauling teve que trabalhar a tempo inteiro, devido às suas necessidades financeiras. Entre os empregos que teve, encontram-se o de distribuidor de leite, projeccionista num cinema e como trabalhador num estaleiro naval. No começo do seu segundo ano de estudos, Pauling propôs-se a encontrar emprego em Portland para poder ajudar financeiramente a sua mãe. Na mesma altura, na Universidade, propuseram-lhe que aceitasse uma cátedra de química analítica quantitativa (um curso que ele mesmo acabava de concluir como estudante), que lhe permitiria, ao mesmo tempo, continuar os seus estudos.
Durante os seus dois últimos anos na OAC, Pauling estudou o trabalho de Lewis e Langmuir sobre a configuração eletrônica dos átomos, assim como a forma como estes se ligavam para formar moléculas. Neste momento, decidiu seguir uma carreira de investigação, concentrando-se na compreensão da relação da estrutura atômica da matéria com as suas propriedades físicas e químicas, o que o levaria a converter-se num dos pioneiros da química quântica. Na OAC, teve a oportunidade de realizar as suas primeiras investigações respeitantes ao efeito que um campo magnético exerce sobre a orientação de um cristal de ferro.
Pauling graduou-se como Bachelor of Science, em 1922, na área de engenharia de processos. Imediatamente, procurou continuar os estudos com uma pós-graduação no California Institute of Technology (Caltech) em Pasadena. Em busca do doutoramento, Pauling investigou a utilização da difracção de raios-X, na determinação da estrutura dos cristais. Durante os seus três anos em Caltech, Pauling publicou sete artigos sobre a estrutura cristalina dos minerais. O primeiro deles foi publicado na revista Journal of the American Chemical Society, e tratava a estrutura da molibdenita, MoS2. Linus Pauling recebeu o doutoramento em summa cum laude em 1925.
A 17 de Junho de 1923, Pauling casou-se com Ava Helen Miller, com quem teve três filhos e uma filha. 
São várias as contribuições de Linus Pauling à Química Estrutural, à
Biologia Molecular, à Evolução Molecular, bem como a sua luta a favor da Paz. Seu nome é muito associado a vitamina C,pois em 1970 lançou o livro Vitamina C e resfriado, propondo que a vitamina deveria representar um papel mais importante para as funções vitais e, assim, liderou a campanha em favor de megadoses (muito maiores que o recomendo de 60 mg) diárias de Vitamina C, afirmando que o uso elevado prevenia várias doenças. Criou um pequeno Instituto privado, o Linus Pauling Institute for Sciences and Medicine, na Califórnia, e a medicina ortomolecular. A Prática Ortomolecular pressupõe o emprego de técnicas que possam avaliar quais nutrientes do tipo de vitaminas, minerais, ácidos graxos ou aminoácidos possam, eventualmente, estar em falta ou em excesso no organismo humano por alteração de sua produção ou absorção descontrolada.
 Muito antes disso, Linus publicou em 1939, sua mais conceituada obra  A Natureza das Ligações Químicas, que é considerado um dos mais importantes trabalhos de química publicados. Nele, demonstra as leis que regem a estabilidade do átomo por meio da Teoria da Valência. A investigação sobre a estrutura molecular por meio de raios X revolucionou tanto a Química inorgânica quanto a Bioquímica. Em 1930, , Pauling viu a possibilidade de utilizar os elétrons para os estudos de difração, tal como tinha usado, para o mesmo efeito, os raios X. No seu regresso, construiu um aparelho de difração eletrônica, auxiliado pelo estudante L. O. Brockway. O aparelho foi utilizado para estudar a estrutura molecular de um grande número de substâncias químicas. Em 1931, Pauling recebeu o Prêmio Langmuir, outorgado pela American Chemical Society, pelo trabalho científico mais significativo, realizado por um investigador com menos de 30 anos.
Linus Pauling elaborou um dispositivo prático que permite colocar todos os subníveis de energia conhecidos em ordem crescente de energia. É o processo das diagonais, denominado diagrama de Pauling.
Ganhou o Prêmio Nobel de Química (1954) e o Nobel da Paz (1962) pela sua militância pacifista, foi perseguido pelo macarthismo, seu empenho contra os testes nucleares e a publicação do livro No More War! (1958), sendo o único a ganhar duas vezes sozinho o Prêmio Nobel. Recebeu da URSS o Prêmio Lenin por sua militância pela paz (1970).

Fontes:http://paxprofundis.org/livros/linus/pauling.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Linus_Pauling
http://www.fap.com.br/fapciencia/006/edicao_2010/003.pdf

EQUIPE:
Aryel 5
Júlia 20
Levi 23
Magna 28
Pedro
Paulo Mateus


quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Joseph Louis Proust

Biografia:

Joseph Louis Proust (1754 – 1826)




Nasceu em Angers, França, em 29 de setembro de 1754, sendo, portanto, compatriota e contemporâneo de Lavoisier. Filho de um farmacêutico, estudou Química e Farmácia, tornando-se chefe da farmácia do Hospital de Salpêtrière, em Paris. Aí realizou trabalhos sobre a urina, o ácido fosfórico e o alúmen.
Em 1789, fugindo da Revolução Francesa, mudou-se para a Espanha, onde lecionou nas academias de Segóvia e Salamanca e trabalhou-nos recém-instalados laboratórios do rei Carlos IV, em Madri. Estudando muitos minerais espanhóis e descobriu o processo de extração do açúcar da uva. Em 1808, o laboratório onde trabalhava foi destruído pelas tropas francesas que haviam invadido a Espanha. Isso forçou Proust a retornar para a França.
Em 1801 formulou sua famosa Lei de Proporções Multiplas, que foi duramente combatida por outro eminente químico francês. Claude Louis Berthollet, durante oito anos, por cartas e artigos escritos em jornais. Bethollet achava que as composições de muitos compostos não eram constantes, mas Proust conseguiu provar que Bethollet falhava por não purificar suficientemente seus compostos e por cometer erros em suas análises químicas. Finalmente, em 1808, reconheceu-se que a razão estava com Proust, e sua lei, sem dúvida, ajudou a fortalecer, na Química, a idéia do átomo de Dalton. Por seus trabalhos cuidadosos de purificação e análise de compostos químicos, Proust é considerado um dos fundadores da Análise Química.
Por fim; morreu em Angers, sua cidade natal. - 5 de julho de 1826, Angers (França)


Contribuições científicas:

Lei de Proust ou a Lei das Proporções Definidas

A Lei de Proust ou a Lei das Proporções Definidas foi elaborada em 1797 pelo químico francês Joseph Louis Proust. Ele verificou que as massas dos reagentes e as massas dos produtos que participam da reação obedecem sempre a uma proporção constante. Essa proporção é característica de cada reação, isto é, independente da quantidade de reagentes utilizados.



Uma consequência importante da Lei de Proust é que qualquer composto químico tem uma composição constante em massa. A proporção das massas que reagem permanecem sempre constantes. Duplicando a quantidade de átomos, todas as massas dobrarão.

Composição Centesimal de uma substancia são porcentagens em massa, dos elementos formados dessa substancia.
Cálculo estequiométrico é outra consequência importante da Lei de Proust. Logo, CÁLCULO ESTEQUIOMÉTRICO é o cálculo pelo qual prevemos as quantidades das substancias que participarão da reação química.

Através de análises de inúmeras substâncias adquiridas por diferentes processos foi possível verificar que uma mesma substância tem sempre a mesma composição qualitativa e quantitativa. Por exemplo, qualquer amostra de água apresenta sempre 88,9 % de oxigênio e 11,1 % em massa de hidrogênio combinados na mesma proporção.

Proust realizou vários experimentos, e conclui que a água (substância pura) é formada de hidrogênio e oxigênio, sempre na proporção constate de 1/8 em massa, veja abaixo a demonstração de como eram feitos os experimentos para comprovar este dado:

Experimento                   Água                   Hidrogênio                  Oxigênio
 1                                   18g                        2g                           16g
 2                                   72g                        8g                            64g

Obs.: Nos dois experimentos foi possível constatar a massa fixa da água.
A conclusão dos estudos de Proust para a proporção entre as massas de hidrogênio e oxigênio segue a relação:

Massa de hidrogênio = 2 g    =   8g    = 10g    = 1
Massa de oxigênio      16 g      64 g      80 g   8


A lei de Proust foi estudada e aprovada, e posteriormente estendida a qualquer reação química. É importante ressaltar que na época em que foram realizados os experimentos descritos, os cientistas não tinham acesso a aparelhos modernos de pesagem, as balanças existentes nesta época permitiam obter um peso não muito preciso, mas isto não impediu que fossem introduzidos os conceitos que temos acesso hoje.



                                                     
                                               

                            Vídeo e Realização de Experimento



                           

Fontes:



Equipe:

 Valéria Pereira N° 36
 Lara Brito N° 21
 Michelle Andrade N° 37
 Sara Mascarenhas N° 34
 Douglas Araripe N° 09
 Jacó Moraes N° 16
 Francisco Vinicius N° 10

Equipe Arrhenius - João Paulo, Gabriel Lima, Natanael Ponte, Luis Davi, Lucas Barros e Mateus Jereissati.


Svante August Arrhenius nasceu em Vik, no dia 19 de fevereiro de 1859 e morreu em Estocolmo no dia  2 de outubro de 1927 e foi um químico sueco.
Recebeu o Nobel de Química de 1903, "em reconhecimento dos serviços extraordinários concedidos ao avanço da Química pela sua teoria eletrolítica da dissociação".

Vida
Entrou aos 8 anos na escola da Catedral de Vik, tendo proeminência em física e matemática, sendo o aluno mais jovem a graduar-se em 1876. Em seguida, sua família se transferiu para a cidade de Upsala, ingressando na Universidade da mesma cidade quando tinha 17 anos. Posteriormente estudou na Universidade de Estocolmo. Ensinou classes de física na Escola Técnica Superior desta Universidade (1891-1895), alcançando o grau de catedrático na mesma (1895-1904). Em 1904 passou a dirigir o Instituto Nobel de Química e Física (1905-1927).
Sendo estudante, preparando-se para o doutorado na Universidade de Upsala, investigou as propriedades condutoras das dissoluções eletrolíticas, que formulou em sua tese doutoral. Sua teoria afirma que nas dissoluções eletrolíticas, os compostos químicos dissolvidos, se dissociam em íons, mantendo a hipótese de que o grau de dissociação aumenta com o grau de diluição da solução, que resultou ser correta apenas para os eletrólitos fracos. Acreditando que a teoria estava errada, sua tese foi aprovada com a qualificação mínima possível. Esta teoria foi objeto de muitos ataques, especialmente por Lord Kelvin, sendo apoiada por Jacobus Van't Hoff, em cujo laboratório havia trabalhado como bolsista estrangeiro (1886-1890), e por Wilhelm Ostwald.
Posteriormente esta teoria foi aceita por todos, convertendo-se num dos pilares da físico-química, no ramo da eletroquímica. Sua concepção científica lhe valeu a obtenção do Nobel de Química de 1903, "em reconhecimento dos extraordinários serviços prestados ao avanço da química através de sua teoria da dissociação eletrolítica”.
Além disso, trabalhou em diversos ramos da físico-química, como velocidade das reações, sobre a prática da imunização e sobre astronomia. Como consequência, em 1889, descobriu que a velocidade das reações químicas aumenta com a temperatura, numa relação proporcional com a concentração de moléculas existentes.
Em 1909 foi membro estrangeiro da Royal Society. Em 1911, durante uma visita aos Estados Unidos, foi condecorado com o primeiro Prêmio Willard Gibbs e, em 1914, recebeu o Prêmio Faraday Lectureship


Síntese da teoria de Arrhenius
Trabalhando na Universidade de Upsala Arrhenius realizou numerosas experiências com a passagem de corrente elétrica através de solução aquosa, e formulou a hipótese de que algumas substâncias continham partículas carregadas, os íons.
De Acordo com Arrhenius, determinadas substâncias quando dissolvidas em meio aquoso sofriam separação de íons preexistentes, o que tornava a substância condutora de eletricidade, um exemplo clássico é o sal de cozinha (NaCl) e da soda cáustica (NaOH)
NaCl   =>    Na1+   +   Cl1-
NaOH  => Na+  +   OH-
Quando um composto molecular era dissolvido em meio aquoso, não conduzia eletricidade, pois não formava íons, o resultado era uma solução molecular; um bom exemplo é a amônia.
2 NH3 => 2 N + 3 H²
                                                           Arrhenius em seus experimentos




Porém, Arrhenius observou que uma ligação covalente de hidrogênio e cloro, de modo a formar ácido clorídrico também conduzia eletricidade em meio aquoso. A conclusão foi que, como o HCl contém uma ligação covalente, os íons são formados por meio da quebra dessas moléculas por água, o que origina uma solução iônica. Esse fenômeno foi denominado ionização.
HCl  => H+  +  Cl-
De fato, estas equações são uma representação simplificada. O fenômeno da ionização ocorre pela reação entre o ácido clorídrico e as moléculas de água
Normalmente, omitimos a participação da água.

Conceito de ácido, sal e base pela Teoria de Arrhenius
Estudos posteriores (falta referência*) (*tais estudos posteriores inexistem) levaram Arrhenius a identificar os íons presentes nessas soluções, ele elaborou as seguintes definições:
Ácido: substância que em solução aquosa sofre ionização, liberando como cátion somente H+
Base: substância que em solução aquosa, sofre dissociação iônica, liberando como único ânion os íons OH (hidroxila)
Sal: toda substância que em solução aquosa, sofre dissociação iônica, liberando pelo menos um cátion diferente do H+ e pelo menos um ânion diferente do OH-


Vídeo














Referências:

terça-feira, 8 de novembro de 2011

"John Dalton grande físico, químico e matematico inglês."


Biografia:
Químico e físico inglês, fundador da teoria atômica moderna, nasceu em 6 de setembro de 1776, em Eaglesfield, Cumberland e faleceu em 27 de julho de 1844. Tinha um excelente dom para o magistério, e por isso dedicou sua vida à pesquisas cientificas, em 1793, foi para Manchester, onde se estabeleceu até o final da sua vida. Lá ensinou química, física e matemática, e contribuiu com trabalhos importantes para as mesmas, também pesquisava sobre a meteorologia e fez grandes pesquisas para essa área. Os seus maiores trabalhos, foram a criação da primeira teoria atômica, e a sua pesquisa sobre o daltonismo, doença a qual ele sofria e na qual o nome foi dado em sua homenagem. Sua teoria atômica, abriu caminhos para novos pesquisadores, trazendo novas conquistas para a humanidade. Com base na sua teoria atômica, Dalton fez uma nova pesquisa, na qual elaborou suas leis, muito usadas na química atual. Sua teoria atômica acabou sendo mais tarde modificada, por Thomson. Dalton, teve três acidentes vasculares cerebrais, onde antes de morrer escreveu sua última anotação sobre meteorologia, e foi encontrado por sua atendente, já sem vida.





"O modelo 'bola de bilhar', elaborado por Dalton."


Contribuições científicas:
As contribuições científicas de Jonh Dalton representam grandes avanços para a humanidade. Dalton desenvolveu o primeiro modelo atômico, também chamado de teoria atômica moderna  era o primeiro que possuía comprovação experimental, com o seu modelo “Bola de bilhar”, afirmava: toda matéria é composta por átomos, o átomo era a menor partícula da matéria, e por isso ele era uma esfera MACIÇA, INDIVISÍVEL e INDESTRUTÍVEL, átomos de uma mesma substancia simples são todos iguais entre si, átomos de substancias diferentes diferem na massa. Os átomos unem-se em porções bem definidas, formando as substâncias químicas. Devido à época seus experimentos e materiais de trabalho eram muito rústicos, usava muito mais sua inteligência e sua precisão do que seus experimentos, não se conformava com os químicos da sua época e suas teorias, por isso criava suas próprias teorias. Seu modelo atômico permaneceu por 101 anos, até ser derrubada por Thomson, que descobriu partículas subatômicas, o que prova que o átomo é divisível. Além de teoria atômica Dalton também desenvolveu leis para a química, pois observou quando misturamos substancias os átomos tendem a se reorganizarem de novas formas, dando origem a novos compostos, surgia assim o primeiro passo para as equações químicas, também desenvolveu a lei para pressão dos gases, que com suas experiencias demostrava que se colocássemos um gás dentro de um recipiente sua pressão inicial seria P, se por um processo qualquer conseguíssemos deixar só o gás desejado dentro do recipiente, a pressão final será menor que a inicial  P1<P , a pressão parcial de um gás seria o valor que ele ocupa sozinho na mistura.Para calcularmos a pressão total da mistura são necessários que os gases da mistura não reajam entre si, e para calcular só usar a fórmula P total = P1 + P2 + P3 + ... Pn.







                             "A figura mostra os diferentes tipos de átomos, como Dalton afirmava."

Mais tipos de átomos.

Experimento de Jonh Dalton

A matéria é constituída de diminutas partículas amontoadas como laranjas

A matéria
é constituída de diminutas
partículas amontoadas
como laranjas.

Daltonismo:



Definição:

É uma perturbação visual, onde não a pessoa é incapaz de diferenciar todas ou algumas cores. De origem genética, tende  atingir mais a homens do que mulheres, o mais comum é a não distinção do vermelho e do verde. 

Tipos:

1°monocromacia : ocorre quando há apenas percepção de luminosidade  apresentam a chamada ‘’visão em preto e branco ‘’.

  
  
2° dicromacia :  podem ser três  protanopia deficiência no vermelho,




 deuteranopia  deficiência no verde ,






tritanopia deficiência no azul.





3° Tricromacia  Anômala : resulta de uma mutação no pigmento dos fotoreceptores dos cones retinianos , e manifesta-se em três anomalias distintas:
Protanomalia  Resulta numa menor sensibilidade ao vermelho e num escurecimento das cores perto das frequências mais longas (que pode levar à confusão entre vermelho e preto). Atinge cerca de 1% da população masculina.
 Deuteranomalia  Resulta numa maior dificuldade em discriminar o verde. É responsável por cerca de metade dos casos de daltonismo.
 Tritanomalia  Forma mais rara, que impossibilita a discriminação de cores na faixa do azul-amarelo. O gene afetado situa-se no cromossoma sete ao contrário das outras tricromacias anómalas, em que a mutação genética atinge o cromossoma X.




                                                                           Vídeo:


O vídeo está e preto e branco, porque Dalton sofria de daltonismo.



Bibliografia Consulta: Texto:Wikipédia , Portal São Francisco, Vestibulando Web
                                 Imagens: Google Imagens e Portal São Francisco

Equipe:
Lucas Leitão n° 26
Abner Sousa n°01
Lucas Carneiro n° 25
Isabela Paiva n°14
Davi Moreira n°08
João Marcus n° 17